Durante esta manhã ensolarada de sábado, 4 de outubro de 2025, o Ecomuseu de Maranguape, o Mundial Geoparque Araripe, o Ecomuseu dos Baixios e a SECULT Maranguape uniram-se em um encontro que se destacou pela riqueza na produção de conhecimento, afetos e parcerias. O evento foi realizado em um ambiente acolhedor e propício ao intercâmbio de experiências.
Durante a visita ao acervo do Ecomuseu de Maranguape, os Agentes Jovens do Patrimônio Cultural foram os guias de uma jornada rica em história e novos significados. Eles apresentaram com entusiasmo a memória e os saberes da comunidade local, utilizando os objetos do acervo como pontos de partida para temáticas envolventes. A experiência proporcionou aos visitantes uma compreensão mais profunda da identidade cultural da região, mostrando como cada peça — seja um utensílio de trabalho, um item de vestuário ou uma fotografia antiga — carrega em si a história e o cotidiano de gerações. O trabalho dos jovens agentes transformou a visita em uma verdadeira imersão no patrimônio vivo de Maranguape, destacando a importância da oralidade e do contato direto com as fontes para a salvaguarda compartilhada.
Além de recontar o passado, os Agentes Jovens do Patrimônio Cultural enfatizaram os fazeres atuais que mantêm viva a tradição da comunidade. Essa abordagem dinâmica e participativa mostrou que o patrimônio não é algo estático, mas um processo contínuo de criação e recriação. A visita reforçou o papel do Ecomuseu como um espaço de educação e valorização do que é local, capacitando a nova geração a ser guardiã e protagonista de sua própria história.
Depois da vivência com o patrimônio cultural mediada pelos Agentes Jovens, foi o momento de explorar o chão do território museológico do Ecomuseu de Maranguape. A visita proporcionou um contato direto com a práxis museológica do Ecomuseu, que não se limita às paredes de um prédio, mas se estende por toda a comunidade. Ou seja, pretende ser uma metodologia em para o desenvolvimento integral do território. Ao invés de apenas coletar e expor objetos, o Ecomuseu de Maranguape atua na valorização dos saberes e fazeres locais, promovendo a participação ativa dos moradores e fortalecendo os laços comunitários. Essa abordagem mostra que o patrimônio cultural é um elemento vivo, fundamental para a identidade e o futuro da comunidade.
A varanda do Casarão da Cachoeira - edificação histórica do período colonial de meados dos anos de 1860 e sede do Ecomuseu de Maranuguape - transformada em um espaço de convivência, se tornou um dos pontos afetivos da programação, recebendo o apelido carinhoso de "varanda gastronômica". A culinária local da comunidade de Cachoeira foi a grande anfitriã, proporcionando aos participantes uma imersão nos sabores e tradições da região. A troca de experiências foi além do teórico, consolidando-se em uma experiência que enriqueceu a todos os presentes, fortalecendo laços e abrindo portas para futuras colaborações.
Agora é preparar-nos para as próximas emoções comunicações e apesentações sobre temas e projetos relacionados ao Ecomuseu Geoparques. Vem com a gente... às14h, também com transmissão online.












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