V. ARTICULAÇÃO-REDE DE MUSEOLOGIA COMUNITÁRIA REALIZA O 1º ENCONTRO DAS INICITIVAS QUE INTEGRAM A AÇÃO COLETIVA PARA UMA POLÍTICA PÚBLICA EM MUSEOLOGIA E EDUCAÇÃO PARA MARANGUAPE.
O I Encontro realizou-se pela plataforma Goole Meet, com as mediação de Nádia Almeida e Marcio Carvalhal (Ecomuseu de Maranguape e ABREMC) e contou com as participações das seguintes iniciativas museológica e seus representantes, integrantes da Articulação-Rede:
- Meu Território Afetivo (Distrito de Cachoeira. Representantes: Dejane Costa, César Neto, Dálisson Cavalcante, Graça Timbó/Escola Municipal José de Moura);
- Maranguape Cidade-Museu (Sede de Maranguape. Representante: Alexandre Cabral /FITEC);
- Museu de Território (Distritos de Tabatinga e Sapupara. Representante: Antônio Ferreira/Instituto Arrevoar);
- Museu e Centro Cultural de Tanques (Distrito de Tanques. Representante: Kley Geraldo);
- Educação Patrimonial Interdisciplinar no Ensino Médio (Escola de Ensino Médio CAIC. Representante: Ivonilda Martins);
Durante o I Encontro da Articulação-Rede, foram discutidos importantes temas sobre os desafios e avanços no processo/fomento desta política pública em museologia comunitária para Maranguape, que estabeleceu como critério de adesão, o vínculo e/ou parceria nos projetos com a Escola Pública local.
IV. ECOMUSEU DE MARANGAPE E ARTICULAÇÃO-REDE DE MUSEOLOGIA COMUNITÁRIA DE MARANGUAPE LANÇAM CAMPANHA DE ASSINATURA SOLIDÁRIA DE APOIO AOS PROJETOS EM SALVAGUARDA COMUNITÁRIA DO PATRIMÔNIO CULTURAL.
Como imenso gosto e como comunicado no WEBINAR de aniversário de 15 anos do Ecomuseu de Maranguape em 12/10/2021, hoje 30/12/2021 às 15h em evento online, lança-se oficialmente a CAMPANHA DE ASSINATURA SOLIDÁRIA para apoiar os projetos em SALVAGUARDA COMUNITÁRIA do patrimônio cultural realizados por 08 iniciativas museológicas que compoem a ARTICULAÇÃO-REDE de museologia comunitária em Maranguape.
Para o lançamento da CAMPANHA DE ASSINATURA SOLIDÁRIA participarão do envento:
- Representantes do OBSERVATÓRIO DO PATRIMÔNIO CULURAL de Maranguape;
- Equipe de técnica do Ecomuseu de Maranguape e de coordenação do Projeto CONSIGO;
- Coordenadores das 08 iniciativas museológicas da ARTICULAÇÃO-REDE;
- Convidados/as das Escolas e Comunidades integrantes do Projeto CONSIGO.
Na programação para o WEBINAR de hoje (30/12/2021), o ponto alto do encontro será o clima de confraternização para o lançamento de uma CARTILHA sobre como APOIAR A CAMPANHA SOLIDÁRIA e para socializar os avanços na organização de uma POLÍTICA PÚBLICA em MUSEOLOGIA COMUNITÁRIA em Maranguape que emergiu das próprias comunidades, ou seja, uma política pública SOCIAL fomentada com e pelos fazerdores de cultura, localmente inscritos e corresponsáveis no marco do desenvolvimento integral dos territórios das Escolas Públicas dos distritos de Maranguape.
Para tornar-se AMIGO/A do ECOMUSEU DE MARANGUAPE acesse as informações na CARTILHA pelo link a seguir:
III. SURGE UMA NOVA FRENTE NA SALVAGUARDA COMUNITÁRIA DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE MARANGUAPE: O Patrimônio Cultural Hídrico, para o conjunto de Escolas públicas municipais no distrito de São João do Amanari.
HISTÓRICO DO DISTRITO DE SÃO JOÃO DO
AMANARI
O Distrito de São João do
Amanarí teve sua origem em
Nesta época havia poucas casas no lugar, os primeiros moradores foram: Raimundo Matias, Luciano Teixeira e os operários do DNOCS, que chegaram aqui em 1932 para a construção do açude, que teve seu início no ano de 1934 e conclusão no ano de 1939, permitindo assim o desenvolvimento local, com a fundação de uma unidade do DNOCS no ano de 1948 para a produção e pesca de algumas espécies de peixes criados em cativeiro, continuando até os dias de hoje.
O primeiro transporte foi um
caminhão de carga, que levava os trabalhadores e as pessoas para os lugares
destinados. A primeira sala de aula do distrito foi na Fazenda Amanarí, de
propriedade do Sr. Luciano Teixeira e teve como professora a Sra. Madalena
Teixeira, e somente em 1963 foi fundada a Escola Municipal João Teixeira Joca,
pelo ex - Prefeito Antônio Botelho Câmara, cujo terreno foi doado pelo Sr.
Sebastião Pereira de Araújo.
A comunidade de São João
Amanarí, possui duas igrejas, a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja
Evangélica. A Igreja Católica é a que predominava, ela foi fundada em 1975 com
a ajuda da comunidade e os demais vizinhos. O terreno foi doado pelo Sr.
Luciano Teixeira. Em novembro de 1976, após sua construção, veio a primeira
festa, cujo padroeiro é o Menino Jesus de Praga.
Em 1977, aconteceu a
primeira missa para alegria de todos, celebrada pelo Pe. Bernardo. Os trabalhos
continuaram até a chegada de outro padre, Frei Domingos de Canindé, depois Pe.
Leandro, Pe. Eudásio e hoje em 2006, Pe. Franzé.
Em 1956, na antiga Fazenda
Salgado, por ser um lugar distante da Capital e favorável à agricultura,
criou-se o que chamamos hoje de Colônia Agrícola, (na época, era conhecida como
FEBENCE - Fundação do Bem Estar do Menor do Ceará), por intermédio da Sra.
Luiza Távora (primeira dama do estado na época) comprometida com os trabalhos
de promoção humana, mediante a mobilização de recursos do Governo do Estado,
com vista a ampliação de assistência ao menor carente, por acreditar no seu
futuro, recolhia os menores infratores da lei, proporcionando-lhes estudo e
melhor convivência em uma sistemática de regime fechado e só posto em liberdade
após completar a idade maior.
Atualmente, o presídio de Amanari,
como também é conhecido Colônia Agrícola, recebe detentos presos da justiça em
regime semiaberto, pessoas que estão pertos de serem libertas que trabalham e
podem passar os finais de semana com as famílias, oferecendo aos detentos a
oportunidade de se alfabetizar, melhorando e resgatando a autoestima de cada
um.
As fontes de renda
existentes em nosso distrito são: o bordado; a agricultura; a pesca; a criação
bovina e caprina; a avicultura o comércio e o turismo, que tem como carro chefe
o açude, que oferece uma infraestrutura de barracas, onde podemos saborear os
pratos mais típicos da região e curtir esta paisagem que encanta aos moradores
e visitantes.
Para tanto, estão a realizar pesquisas de campo no território do distrito de Lages para a recolha de dados, objetivando a organização de um futuro acervo histórico e cultural sobre o processo socio-formador da comunidade local, com vistas também a colaborar com uma educação integral.
Os textos a seguir, são de autoria do Prof. Cleílson Castro para a Articulação-Rede de Museologia Comunitária de Maranguape.
I. Maranguape em Festa!!
(Observatório do Patrimônio Cultural de Maranguape)
O 26 de novembro de 2021, um dia para ficar na lembrança de todos que realmente acreditam na Educação. Após 20 meses de pandemia, eis que nos foi permitido reencontrar os estudantes das escolas da sede de Maranguape, em comemoração aos 170 anos desse município que encanta pelas suas belezas culturais, naturais e pelos talentos de sua gente.
O Ecomuseu de Maranguape nos convida para comemorarmos e apresentarmos um documentário do Projeto Maranguape Cidade Museu como resultado da II Conferência da Juventude e Projeto CONSIGO um dos vencedores do 11º prêmio de Ibermuseus de Educação cujo objetivo foi trabalhar Educação Patrimonial nas 25 escolas que ofertam ensino fundamental (anos finais) no município de Maranguape.
No período de pandemia com todas as dificuldades
que estudantes e professores tinham, inclusive de acesso às tecnologias e
internet, estudantes motivados por seus professores conseguem desenvolver um
excelente levantamento dos nossos bens; culturais, materiais, imateriais e
naturais e como fruto vem O APLICATIVO
CONSIGO, desenvolvido pelo Jovem agente do Patrimônio do Ecomuseu de
Maranguape Dalisson Cavalcante.
Gratidão a todos os envolvidos.
Desde Chile FELICITACIONES por tan significativo trabajo museologico
ResponderExcluir